Primeiro dia no Anexo Secreto
Oi, galera! Hoje vou mencionar alguns trechos do livro "O Diário de Anne Frank", que conta um pouco sobre o primeiro dia no anexo secreto, como era lá etc., espero que goste!
A convocação de Margot para os campos de trabalho na Alemanha acelera os planos de se esconderem na empresa de Otto Frank. Seus funcionários se encarregam do bem-estar da família e de seus amigos, no Anexo Secreto. Os avanços dos aliados trazem esperança de libertação aos escondidos.
Convocação de Margot
Em 8 de julho de 1942, quarta-feira, Anne escreve em seu diário que estava preocupada com a ideia de ir para um esconderijo, então juntou as coisas mais malucas (lembranças), em uma pasta da escola, pois para ela, as lembranças eram mais importantes que os vestidos.
Sobre sua chegada ao Anexo Secreto, escreve: "O Sr. e a Sra. Van Daan chegaram meia hora mais tarde. Para nossa diversão, a senhora Van Daan vinha carregando uma caixa de chapéu com um grande penico dentro. "Pois é, não me sinto em casa sem o meu urinol exclamou ela, e aquele foi o primeiro item a encontrar um lugar permanente sob o divã.”
E comenta em Kitty (seu diário), que haviam concordado que iriam para o esconderijo, no dia: 16 de julho. Porém devido a convocação de Margot, tiveram que antecipar em 10 dias sua ida, sendo assim, teriam que adaptar-se em aposentos menos organizados. O esconderijo ficava no prédio do escritório de Otto.
Em 11 de julho de 1942, Anne escreve "para" Kitty: "Sem dúvida você quer saber o que
acho de estar escondida. Bom, só posso dizer que ainda não sei direito. Acho que nunca me sentirei à vontade nesta casa, mas isso não significa que a odeie. É como estar de férias em alguma pensão estranha. É um modo meio diferente de encarar a vida num esconderijo, mas é assim que as coisas são. O Anexo é um lugar ideal para se esconder. Pode ser úmido e torto, mas provavelmente não há esconderijo mais confortável em Amsterdã. Nem em toda a Holanda.".
E neste mesmo dia fala que:
"Não importa o que façamos, temos muito medo de que os vizinhos possam nos ver ou ouvir. Desde o primeiro dia, começamos imediatamente a costurar cortinas. Na verdade, mal dá para chamá-las de cortinas, já que não passam de retalhos de pano - que papai e eu costuramos de qualquer jeito, com dedos desacostumados. Aquelas obras de arte foram colocadas nas janelas, onde vão ficar até que possamos sair do esconderijo.".
Diz que é claro que não podem olhar pela janela, nem sair, e devem ficar quietos para as pessoas de baixo, não os-ouvirem, além de mencionar: "Estou ansiosa pela chegada dos van Daan, marcada para a terça-feira. Vai ser muito mais divertido, e também o lugar não vai ficar tão silencioso. Você sabe, é o silêncio que me deixa tão nervosa nos fins de tarde e à noite, e eu daria tudo para uma das pessoas que nos ajudam dormir aqui."
Em 12 de julho de 1942, domingo, Anne diz que possui muitos sonhos, mas a realidade é que deveria permanecer no Anexo Secreto, até o fim da guerra.
As únicas visitas que Anne Frank e quem estava no esconderijo poderia receber eram: Miep, seu mario Jan, Bep Voskuijl, o Sr. Voskuijl, o Sr. Kugler, o Sr. Kleiman e a Sra. Kleiman, se bem que Anne ]comenta que ela não "comparece", porque acha muito perigoso.
Em 28 de setembro de 1942, Anne Frank diz:
“Não poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros. Esta, claro, é uma perspectiva muito desalentadora.”.
Fontes: http://www.annefrank.org/pt/Anne-Frank/ e o livro: "O diário de Anne Frank". ​